domingo, 25 de julho de 2010

Dancing Days

Motivada por uma "festinha" de aniversário que eu tinha pra ir - cujo tema era dancing days - saí com a unha toda trabalhada nas boite. Duas camadas de preto sépia da Risqué e uma do glitter Lagoa Azul, da Impala. E aí garotas, o que acharam?

É Dancing Days, Loira. Não é Halloween...

Mentira tem perna curta

Para demonstrar que nunca se deve subestimar a capacidade dos outros em nos pegar em pequenas mentirinhas, duas amigas intrépidas e loiras, Pinky e Cérebro, são os personagens do causo a seguir.
Tudo começou quando Cérebro, toda triste porque participava de um evento onde não conhecia ninguém - portanto, não tinha com quem conversar, a TREVA - avistou uma luz no final do túnel: um conhecido seu, que tinha sido professor no curso de especialização que Cérebro fez. Depois de efusivos cumprimentos forçadores de amizade, eis que o professor, denominado doravante de PATOLINO, engatou uma conversa com sua ex-aluna, apesar de não lembrar nem dela nem de qualquer outro sofredor aluno do curso.


É quando Cérebro – que apesar do nome, às vezes fica meio desmiolada - totalmente sem noção, decide anotar uma informação no papel usando a perna do Patolino como apoio (oi?). O que vocês acham que acontece a seguir?

a) O Patolino se ouriça e decide chamar Cérebro para sair;
b) Cérebro fica tooooda feliz com isso, afinal, vai tirar o pé da lama;
c) Uma grande confusão;
d) Todas as alternativas estão corretas.

É minha gente, se vocês marcaram a alternativa d acertaram. Patolino e Cérebro partem para um encontro romântico num restaurante da cidade. O moço era só assanhamento o tempo todo. O tempo todo até dar 10 horas da noite e o Pato virar abóbora:

Cinderela??

Patolino: “São dez horas, tenho que ir embora”
Cérebro: “Mas já? Nem terminamos de jantar ainda...”
Patolino: “Eu sei, mas preciiiiiiso ir embora. Tenho um compromisso de trabalho. Vamos combinar de sair de novo?”
Cérebro: “Ah tá...”

Desiludida, Cérebro conta a historia no dia seguinte para sua amiga confidente Pinky, que também conhecia o sujeito por causa da tal especialização:

Pinky: “Cérebro, que cara estranho esse Patolino. Será que deu uma dor de barriga nele?”
Cérebro: “Ô Pinky, pra mim isso está cheirando a um cafa de marca maior. Já entendi tudo. Quer apostar como o Patolino é casado e ta escondendo o jogo porque não quer perder a boquinha? ”
Pinky: “Nooosssa....será mesmo?”

Parêntese: daí o titulo do post. Em vez do Patolino da história mandar logo a real e ver se a Cérebro topa ou não topa sair com ele sem compromisso, insiste no erro com esse papo aranha de virar abóbora no meio do encontro ou então se sai com as clássicas pérolas como “estamos em crise”, “estou me separando”, “é só por causa dos meus filhos”, e blá blá blá whiskas sachet, enfim, subestimando a inteligência de qualquer criatura só pra garantir seu lanchinho.

Cérebro: “Pinky, esse Patolino está achando que vai se dar bem comigo. Mas agora ele vai ver onde se meteu. Vamos bolar um plano infalível (Cebolinha mode on) pra ele aprender.”
Pinky: “E o que você vai fazer, Cérebro?”
Cérebro: “Eu não, nós. Você vai me ajudar.”
Pinky: “ih...”

Sou o dono da lua!

O plano minuciosamente arquitetado por Cérebro consistia basicamente em uma vingancinha inocente, tipoassim, bem na noite em que Patolino havia esquematizado tudo em casa pra chegar mais tarde e poder passar algumas horas com Cérebro...digamos, sem serem importunados. E onde Pinky entraria na história? Simples, melando o tal encontro sem dar chances para que Patolino se aproveitasse do corpitcho, ops, da inocência de Cérebro.


Os pombinhos combinaram de se encontrar em um boteco, para onde o Pato iria logo depois do sirvissu. Nesse meio tempo, Pinky e Cérebro faziam compras nas Lojas Americanas e repassavam os últimos detalhes do plano. Cérebro liga para Patolino, que já estava todo pimpão no bar esperando, e relata um pequeno contratempo:

Cérebro: “Sabe o que é, Pato? Eu tou com uma amiga aqui no shopping, ela tá tão tristinha porque o namorado brigou com ela, tem problema se ela for comigo aí te encontrar? Ela não vai demorar, só vai tomar uma cervejinha e vai embora...”
Patolino: “Tá ok....”

O jogo estava começando. Para se resguardar de possíveis retaliações ou de um acesso de fúria do Patolino, as duas decidem envolver um terceiro na operação: Obelix chegaria mais tarde ao local para garantir a integridade das moçoilas frente ao Pato com complexo de Pinóquio.

A dupla ruma para o boteco:

Pinky: “Mas Cérebro, eu vou começar a rir logo na primeira frase do script.”
Cérebro: “Deixa de ser boba, você vai se sair uma excelente atriz.”
Pinky pensa um pouco (neurônios a mil, fumacinha, raio laser, etc) e conclui com uma verdade indiscutível:
“Cérebro, você já parou pra pensar que pode dar pobrema? Esse tiozinho ainda não deu as nossas notas. E se ele resolve me dar zero? E se eu reprovar? E se a terra for quadrada e no final tiver um precipício? E se...”
Cérebro: “Para com esse pessimismo, ele não lembra de ninguém do curso mesmo...”

Tudo combinado, chegam ao bar. Logo Cérebro encontra o Patolino e “inocentemente” o apresenta para Pinky, que solta a franga:

Pinky (Hollywood, aqui vou eu feelings): “Ué...professor? O senhor por aqui? Pô Cérebro, você nem pra avisar que tava era saindo com o professor...”
Patolino: “....” (riso amarelo)
Cérebro: “Vamos sentar?”

A conversa de Pinky não podia ser mais agradável. De cinco em cinco minutos ela perguntava o porquê, ó meu Deus, por que o professor não liberava logo as notas do pessoal, ele era o único que ainda estava enrolando com elas. Contou sua vida do Gênesis ao Apocalipse, falava coisas sobre o Planalto Central, também magia e meditação, e o Patolino no início até fez algum esforço para aturar tudo aquilo, mas com o tempo a coisa foi ficando feia.

E Pinky falava, falava.....cada vez que o Pato se assanhava pra cima da Cérebro - “me dá um beijinho” - , a Pinky desembestava a falar.

Até que chega um vendedor chinês de quinquilharias cintilantes na night oferecendo alguma coisa, niqui Pinky solta um grito de horror, impedindo mais agarramentos salientes do Patolino com a Cérebro:

Pinky: “Patolino....preciiiiso contar uma coisa. Eu tenho medo de palhaços....”.

Alguém me explica o que tem a ver ambulante de luzinhas com palhaços?

Pinky se põe a contar seu drama no melhor estilo Maria do Bairro; quando ainda era criança lombriguenta brincando na rua da favela apareceu um sujeito fantasiado de Papai Noel (pagador de promessa) distribuindo brinquedinhos no Natal. O susto foi tão grande que a Pinkyzinha traumatizou e desde então surta ao ver gente fantasiada, mascarada, empalhaçada e afins.

Pinky: “O que eu mais odeio é palhaço. Sério, acho o palhaço um palhaço. EU TENHO MEDO DE PALHAÇOS”. No que conta TODOS os casos envolvendo palhaços pelos quais passou na vida.
Patolino: ..... (já ficando p. da vida)

Na hora estrategicamente combinada, Pinky sai em direção do banheiro feminino, deixando Cérebro por alguns instantes à mercê do Patolino babão:

Pato: “Essa sua amiga não vai embora não? Ela é muito chata, viu?”
Cérebro: “Relaxa baby, daqui a pouquinho ela vai....”

E volta a Pinky, contando todos os causos possíveis e imagináveis, chega ao fim da internet e da Via Láctea. Já esgotada e sem assunto, se cala por um instante. O Patolino sorri maquiavélico. A história ganha contornos dramááááticos. Cérebro a encara com olhar de pavor, já tremendo o beicinho, “vamos lá, Pinky, não me abandona”.

Pinky respira fundo e solta (pela 15a vez): “Mas Patolino, quando é que você vai dar a nossa nota?”
Pato: .....

É minha gente, o Patolino é só desespero, afinal de contas as horas estão passando e, apesar de ter algum tempo de sobrevida, logo logo ele sabe que vai virar abóbora. Já está prestes a cometer um homicídio quando, aos 45´´do segundo tempo da prorrogação, Obelix aparece, soterrando as esperanças de Patolino tirar a barriguinha da miséria naquela noite.

Como diz o Polishop, MAS ESPERE! Pinky resolve que vai fechar com chave de ouro sua participação e resolve mostrar para Obelix seu celular novo. “Olha Obelix, tem até câmera!” Clic! E ataca de paparazzo tirando uma foto do Patolino tentando cobrir o rosto, siachano a Lady Di em Saint Tropez.

Pinky: “Paaaato, tirei uma foto sua....”
Patolino: “piiiiiiii...”


O carrilhão soa as doze badaladas da meia-noite. Inconformado com a derrota, Patolino tira seu time de campo. Quem aí adivinha sua declaração ao final do jogo?

“Preciiiiso ir embora, tenho um compromisso do trabalho”.

Sim, vocês ouviram bem. À meia-noite de sexta-feira o cara sai com essa. Nem se ele trabalhasse pro Bento Carneiro, vampiro brasileiro, pintaria um compromisso assim. O compromisso era com o rolo de macarrão na casa dele.

Obelix não se contém: “Pra cima de moi? Nascido e criado na Lapa? Eu hein...”
Pato: “....”

O Patolino vai embora com seu orgulho ferido, deixando três bebuns na mesa passando mal de rir e relembrando todos os episódios da noite fatídica. Em seus delírios, já pensam em montar uma empresa especializada em presepadas do tipo.

Cérebro: “Achou que ia se dar bem, se deu mal...ficou chupando o dedo! Pinky, você merece ganhar um Oscar de interpretação!”
Pinky: “Eu acho que vou ganhar. Um belíssimo de um zero nessa matéria....”

Os fatos acima relatados são verídicos e os nomes foram trocados para preservar a identidade dos envolvidos.

Moral da história: Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todas por todo o tempo. (Abraham Lincoln)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Dilma Boy

Volto do retiro espiritual e me deparo com essa...que sacanagem... agora só consigo cantar "stop burning, stop burning"...hahahaha

terça-feira, 20 de julho de 2010

Às vezes me pergunto...






...onde vou parar com isto?
Em meu retiro espiritual pelo hemisfério norte deu pra fazer algumas comprinhas. Pensei até em fazer uma série de posts. Mas vou dar o lide logo e dizer que "nunca antes, na história desse País", tinha me superado desse jeito.
Responda rápido: o que é mais peruístico do que ter um esmalte Chanel? Ora, uma acetona da Chanel! Acetona não, né, "Dissoulvant Doux", que o troço é phyno.
Eu já tinha lido no Dia de Beaute que ela existia. Mas nem me lembrava mais disso (mentchira!) quando avistei essa belezinha no free shop acenando pra mim. Pipous, vejam bem: ela é perfumada; ela é rosa; e ela vem num vidro Chanel n 5 feelings. Precisa fazer mais alguma coisa?
Enfim, só uso para limpar os cantos e mesmo assim com parcimônia, imaginando que Mademoiselle Chanel deve estar se revirando na tumba quando eu ponho aquele palito já ensebado, trincado e todo sujo de esmalte dentro dessa preciosidade. Mas dá diferença, viu? Ela não resseca nada, pelo contrário, parece que desliza suavemente como uma pluma tirando todo o resíduo bem rapidinho. Vou ficar triste se um dia ela acabar e precisar colocar dentro como refil aquela acetona Zulu velha de guerra.
Outras aquisições "unhísticas" incluem um creme para hidratar cutículas da Sally Hansen na mesma vibe do Dior Creme Apricot (mesma cor, proposta e etc, enfim, foi o mais paralelo que achei) - que a minha amiga Mayra que é muito mais entendida da coisa vai testar - e um kit fofo com cinco esmaltes Dior, só para ornar minha caixa de sapato. É tipo essa da foto mas não é essa (oi?).

Mais surtos em breve.
ATUALIZANDO: A caixa é esta aqui, ó:

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Alta costura



Olha só pessoas, a gente não precisa se frustrar com grandes sonhos (olha quem está falando) basta se contentar com um Sonho de Valsa...ou então assistindo sua novelinha básica.
Quando criança era a maior noveleira, assistia tudo, e se for listar as novelas que lembro de ter assistido vocês vão dar razão para quem diz que eu não sou velha demais, só emendei as encarnações desde o Antigo Egito (deixa isso pra outro post).
Na lista, Corpo a Corpo, Champanhe, Selva de Pedra vs II, Final Feliz, Elas por Elas (e o Mário Fofoca!), Sassaricando, Guerra dos Sexos, Cambalacho...e minhas preferidas forever and ever, Vereda Tropical e Ti-ti-ti...que vai ganhar remake! êêê...





Na verdade, a última novela que lembro de ter assistido foi A Indomada...depois foi só estudo, universidade, trabalho, sou uma mulher cabeça, altamente intelectualizada (hum) e por fim o surto concursístico, que fez com que eu atingisse um ponto tal que não assisto mais TV. É isso aí, não sei o que é Lost, Gossip Girl, Sex and the City, CQC, The Big Bang Theory (só sei que existem porque me falam). Não sei nem o nome das novelas que estão passando....não assisto telejornal...só assisto o Pânico na TV (que bom.)
Esse remake de Ti-ti-ti me deu saudades do tempo que via novela...e vamos combinar, essa novela era ótima! Fiquei feliz ao descobrir que praticamente todos os capítulos estão no Youtube! Me acabei de rir essa semana vendo alguns deles, com as atuações hilárias do Luis Gustavo e Reginaldo Farias....e o batom Boka Loka? Pena que não me animo de assistir a nova versão, afinal não tem nada a ver botar o Murilo Benício pra fazer o Victor Valentim...tem alguns vídeos aí embaixo...de rolar de rir...




Baba baby



Ai ai ai, Dona Guerlain...
Na boa, não conheço marca de cosmético de luxo com embalagens mais bonitas e BAFÔNICAS. O que é essa nova coleção de outono? Espetáculo...quero pra mim!

Sinal de vida

Pipous, estou devendo vários posts, mas ando numa correria nesse mês de julho que não está me dando tempo. No entanto, pílulas de novidades rápidas:

1) O tal batom da Gaga chegou faz tempo, tô usando às vezes, na real ele não faz muuuito meu estilo...ainda prefiro tons de pêssego e coral. Mas continuo devendo as imagens (shame on me)...às vezes faço aloca e me fantasio, lápis azul, rímel idem e o tal batom rosa...hehe

2) Estive em Curitiba para um casamento bapho, e apesar de ter morrido de frio durante os três dias que fiquei lá, acumulei aventuras hilárias para depois contar aqui.

3) Estou mais loira! Logo mais inteligente...fui almoçar no shops, aí tava passando na frente do salão do meu amigo Júnior e mandei ver. Também devo imagens...sou tímida!